A Polícia Civil aguarda a transferência de Roberto Mafra Silveira, de 43 anos, o "Robertinho" para a Capital, na expectativa de descobrir o paradeiro da Defender de R$ 500 mil, furtada por ele em plena luz do dia, em agosto do ano passado, em uma concessionária da Capital.
"Robertinho" está preso em Bocaíuva, Minas Gerais e era chefe do bando que entre 5 de agosto de 2020 a 4 de setembro, furtou camionetes de luxo avaliadas em R$ 1,1 milhão, em quatro estados do país.
Já existe autorização judicial para que ele seja transferido para Campo Grande, desde dezembro, a pedido da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Furtos e Roubos de Veículos), delegacia que investiga o furto na Capital.
De acordo com a delegada Aline Sinott, titular da Defurv, após ser transferido "Robertinho" será ouvido. A expectativa é de que ele revele para quem o veículo foi vendido na Bolívia, e assim a investigação possa tentar recuperá-lo.
O caso - Conforme investigação da “Capivara Criminal”, deu apoio a "Robertinho" no furto do veículo de luxo, em 21 de agosto, Gilmar Souza Vargas, de 38 anos, alvejado por policiais militares no dia 10 de setembro, quando tentava escapar do cerco. Ele estava na direção de Hilux SW4, avaliada em R$ 285 mil, tirada dias antes de revenda em Goiânia. No dia do crime, Roberto simplesmente entrou no saguão da concessionária Land Rover na Capital, entrou no veículo que estava com a chave no contato e saiu com ele.
Além de Gilmar Souza também integrava o grupo, uma mulher chamada Analice Fátima da Silva, 42 anos, e o irmão dela Edy Junior da Silva, 25 anos, e que também estão presos. Uma quinta pessoa, identificada apenas como “Patrícia”, está sendo procurada.