A imprensa israelense nomeou, neste domingo, as vítimas do trágico ataque com foguete que ocorreu no sábado, 27 de julho de 2024, em um campo de futebol nas colinas de Golã. Entre os mortos, estavam crianças e adolescentes de 10 a 16 anos.
Segundo informações do Exército israelense, o ataque foi atribuído ao grupo terrorista Hezbollah, que utilizou um foguete Falaq-1, de fabricação iraniana. O foguete, carregado com mais de 50 quilos de explosivos, acertou em cheio um campo no vilarejo de Majdal Shams.
As vítimas identificadas foram: Alma Ayman Fakher Eldin, 11; Milad Muadad Alsha’ar, 10; Vinees Adham Alsafadi, 11; Iseel Nasha’at Ayoub, 12; Yazan Nayeif Abu Saleh, 12; Johnny Wadeea Ibrahim, 13; Ameer Rabeea Abu Saleh, 16; Naji Taher Alhalabi, 11; Fajer Laith Abu Saleh, 16; Hazem Akram Abu Saleh, 15; e Nathem Fakher Saeb, 16.
Os funerais das crianças foram realizados na manhã deste domingo, 28 de julho de 2024, em Majdal Shams. A comunidade local expressou profundo luto e solidariedade às famílias das vítimas.
O Hezbollah, grupo terrorista apoiado pelo Irã, negou qualquer envolvimento no ataque. No entanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) acusaram o grupo de disparar o foguete mortal e identificaram Ali Muhammad Yahya como o comandante responsável pelo lançamento. Yahya é líder de um local de lançamento de foguetes na área de Chebaa, no sul do Líbano, segundo informações das FDI.
“Apesar das suas tentativas de negar: o Hezbollah é responsável pelo massacre em Majdal Shams e pela morte de crianças e rapazes no campo de futebol”, afirmou o coronel Avichay Adraee, porta-voz das FDI.
O porta-voz militar israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, destacou que as Forças de Defesa de Israel estão preparando uma resposta contundente ao ataque. Em vídeo divulgado, Hagari afirmou que Israel não vai tolerar atos de terror que visem crianças e inocentes.
Os funerais das crianças mortas foram realizados na manhã deste domingo, 28 de julho de 2024, em Majdal Shams. A comunidade local demonstrou profunda tristeza e solidariedade às famílias das vítimas, que se reúnem para chorar a perda de seus entes queridos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu horror e indignação com o ataque. Em contato com Muafak Ṭarif, líder espiritual da comunidade drusa, Netanyahu reforçou seu compromisso com a segurança e justiça.
Em comunicado oficial, Netanyahu afirmou: “Israel não permitirá que o ataque assassino simplesmente passe, e que o Hezbollah pagará um alto preço que não pagou até agora”. Este é um sinal claro de que o governo israelense está determinado a agir para evitar futuros ataques e proteger seus cidadãos.