Reflexo do tempo seco e da fumaça que vem das queimadas no Pantanal e em bairros da Capital, até as máscaras voltaram a ser pedidas no balcão das farmácias, porém não mais que os antigripais, soro fisiológico, antitussígeno, gel nasal, xarope, pastilha, protetor labial, protetor solar, colírio e descongestionante.
No Bairro Itanhangá Park, a gerente da Drogasil da Avenida Joaquim Murtinho, Sabrina de Lamare, confirma o aumento da procura por medicamentos relacionados ao ar seco.
“Entre os remédios os que mais saem são os antigripais e o soro fisiológico. As pessoas compram de duas ou três unidades e devido às viroses, compraram também o repositor de flora. As máscaras não saíram muito, mas está tendo procura razoável novamente. Tem três caixas somente no estoque, normalmente tinha de 5 a 7 caixas”, conta Sabrina.
A atendente da farmácia Droga Mais, no Centro, Aline Roos, conta que os funcionários têm passado o dia recebendo clientes com queixas do tempo seco.
Nos últimos dias, até procura por umidificadores de ar cresceu nas farmácias e acabou com o estoque de farmácias em Campo Grande. A reportagem não encontrou o produto em cinco drogarias nesta sexta-feira (13). Apesar das unidades estarem pedindo reposição, os gerentes não falam em aumento de preço, que gira em torno de R$ 189.
“Ontem isso aqui foi uma loucura, viemos trabalhar só para vender umidificador, tanto que agora nosso gerente teve que fazer pedido extra, porque foram vendidos todos do estoque. Além disso, o que que mais tem procura é o antitussígeno e gel nasal”, disse Aline.
A nova remessa para atender a rede Drogasil veio com umidificadores pequenos para criança, que custam R$ 139 cada. Por ora, ainda não chegaram unidades maiores, conforme a gerência.