O Brasil registra os mais devastadores incêndios em vinte anos, mas as “organizações não governamentais” (ONGs), que adoram o dinheiro governamental, não têm motivos de queixas: passam o rodo nos recursos financeiros do Ministério do Meio Ambiente, de Marina Silva. As ONGs, algumas picaretas e investigadas na CPI das ONGs, morderam 17% de tudo o que foi contratado e pago este ano, R$315,5 milhões. Fica fácil entender por que nenhuma delas reclama dos incêndios no País.
ONGs faturam mais que o dobro da soma do dinheiro destinado a órgãos do governo, como Ibama, Funai e Embrapa: R$157,5 milhões no total.
Consta do Portal da Transparência que o governo pagou mais a ONGs que a organismos internacionais: ONU e OIT levaram R$219,4 milhões
Uma ONG Fest (Fundação Espírito-santense de Tecnologia) encabeça a lista dos repasses milionários: embolsou R$16,5 milhões até agora.
A prefeitura de Imperatriz (MA) foi a que mais recebeu recursos do governo, R$14,1 milhões, menos que a dinheirama dada à ONG Fest.
Acompanhado de comitiva espalhafatosa de mais de 100 pessoas, além de parlamentares e caroneiros, sua claque particular, o presidente Lula (PT) não escondeu a irritação após ter sua proposta de “reforma” da ONU ignorada na imprensa internacional, que voltou atenções às críticas do ucraniano Volodimir Zelenski à proposta brasileira (e chinesa) de “acordo de paz” com a Rússia. Em coletiva, ontem (25), Lula foi grosseiro com um jornalista, cobrando da imprensa “perguntas mais inteligentes”.
Lula entrou para o anedotário tentando ocupar a platéia de evento de Bill Clinton com Joe Biden presente. O serviço secreto barrou a papagaiada.
A ideia chamada de “constituinte na ONU” pelas manchetes amigas no Brasil, foi apresentada em reunião paralela de Lula do G20.
O discurso de Lula na abertura da assembleia geral da ONU perdeu relevância ambiental diante dos incêndios sem controle no Brasil.
O petista Márcio Pochmann, chefão do IBGE, é alvo de servidores do instituto, que pedem sua demissão. Reclamam de abuso de poder e má gestão. E ainda há os que suspeitam de manipulação de indicadores.
A empresa favorita do governo Lula leva o que quer. A Aneel, agência reguladora de energia, foi intimada judicialmente a transferir o controle da Amazonas Energia para a J&F, dos notórios Joesley e Wesley Batista, nos termos da medida provisória cuja validade expira em 10 de outubro.
O Ministério das Comunicações, do enrolado ministro Juscelino Filho, deixa correr frouxo parceria entre bets e fabricantes de celulares, que já vendem o aparelho com a jogatina instalada.
A proposta de Lula para “reformar” a ONU não mereceu registro relevante na mídia internacional. Toda “repercussão” ficou por conta da imprensa estatal brasileira do governo Lula, traduzida para o inglês.
Passa dos 9 dias o tempo de espera de caminhões na BR-139, que liga o Amazonas ao restante do Brasil. Apenas uma balsa opera no local e está comprometida pela seca. O Ministério dos Transportes não dá as caras.
Projeto de Lei Orçamentária do governo Lula prevê corte de R$52,7 milhões na Educação do Distrito Federal. A tesourada é no Fundo Constitucional, que banca ainda Saúde e Segurança.
Assim como 11 dos 17 senadores contra impeachment de Alexandre de Moraes, Irajá (PSD-TO), filho da ex-ministra do governo Dilma Kátia Abreu, está no fim do mandato e enfrenta as urnas em 2026.
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) desconfia que o Voa Brasil, um fiasco, não foi estruturado corretamente pelo governo Lula. Acha que custos extras, como taxas, podem ter ajudado no fracasso.
...pior que ruim é discurso irrelevante.
O senador César Cals fazia campanha quando, esfomeado, parou num arruado próximo a Milhã, no sertão do Ceará. Na bodega, pediu o que era possível naquele lugar: ovo caipira, bode seco, cuscuz e Q-suco. A numerosa comitiva tirou a barriga da miséria, mas, na hora da conta, o bodegueiro cobrou preço de restaurante cinco estrelas. Cals ironizou: “Muito caro, meu velho. Ovo por aqui é difícil de encontrar?” O homem respondeu na bucha: “Ovo inté que é fácil, dotô. Difícil mesmo é senadô...”
Por: Cláudio Humberto