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Barroso diz que decisões de Moraes são 'sentimento coletivo' do STF

Presidente da Corte declarou que colega possui todo apoio institucional do Supremo

27/09/2024 09h19
Por: Redação
Fonte: Revista Oeste
O ministro Alexandre de Moraes (esq) e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (dir), durante votação - 13/03/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo
O ministro Alexandre de Moraes (esq) e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso (dir), durante votação - 13/03/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, afirmou que as decisões de Alexandre de Moraes refletem um sentimento coletivo da Corte em defesa da democracia. De acordo com o ministro, tais ordens não são vistas como personalistas ou monocráticas.

Ele declarou também que Moraes possui todo apoio institucional do Supremo. “Há uma institucionalidade por trás do que está sendo feito”, garantiu o líder do STF, em entrevista à CNN. “Não é um voluntarismo pessoal”.

Barroso comenta suspensão do Twitter/X por Moraes

Sobre a suspensão do Twitter/X no Brasil, Barroso disse que “não há motivos para politizar o caso”. A rede social foi suspensa no final de agosto, por decisão de Moraes, e confirmada pela 1ª Turma do Supremo, devido ao não cumprimento de ordens judiciais.

Contudo, nesta quinta-feira, 26, a plataforma cumpriu a ordem de Moraes para comprovar a regularidade de seu representante legal no Brasil e protocolar os documentos pendentes. Agora, a empresa solicita o fim da sua suspensão no país.

Pedidos de impeachment contra Moraes

Na entrevista, o presidente do STF também mencionou os processos de impeachment contra ministros da Corte no Congresso Nacional. Atualmente, há mais de 20 pedidos desse tipo contra Moraes.

Para Barroso, “é como um jogo de futebol: um time chuta a bola para um lado, o outro time, para outro. mas procurar impeachment é como expulsar um jogador do time rival. É um elemento não desejável”.

O presidente do Supremo também afirmou que o inquérito das fake news está próximo do fim. Além disso, comentou que os eventos de 8 de janeiro não foram um acaso, mas sim um reflexo do “extremismo, da intolerância e da baixa civilidade”.

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