Motivou reações indignadas e de constrangimento, entre diplomatas, o discurso pífio de Lula (PT) na abertura da assembleia da ONU, semana passada. O petista permitiu a adulteração da versão original, preparada com o esmero habitual por diplomatas, para inclusão das “sugestões” da primeira-dama Janja. O discurso ficou tão ruim que acabou ignorado pela mídia estrangeira. Diplomatas relataram à coluna a irritação na Casa, inclusive entre os que prestam obediência ao assessor Celso Amorim.
Na definição dos diplomatas, o discurso de Lula, que poderia ter repercussão positiva, “foi esquecido assim que ele deixou o plenário”.
As críticas lembram seus vídeos recentes em que garante ter “abrido” tema para debate e ao chamar cidadãos de “cidadões”. Esse é o nível.
Os diplomatas tentam se livrar de ideias de jerico como a “reformulação da ONU”, que ninguém levou a sério. Colocam na conta de Janja.
Ao traduzir para Lula pergunta em inglês de repórter, um assessor foi repreendido por Janja, que apressou o passo: “Não explica, gente!”.
O advogado faz tudo da J&F, Francisco de Assis, perdeu prazo fixado por Dias Toffoli e não se manifestou em ação no STF pedindo a suspensão da multa bilionária e da transferência da Eldorado Celulose, comprada pela Paper Excellence. A Funcef, fundo de pensão da Caixa e destinatária de parte dos recursos da multa, cobrou o descumprimento do prazo. Mas Francisco jura que não perdeu prazo e teria protocolado fisicamente a manifestação. O problema é que o processo é eletrônico.
Como a manifestação de Francisco não aparece nos autos do sistema eletrônico, a Funcef pediu ao STF a prova de que ele não perdeu prazo.
A Funcef tem razão em cobrar. A J&F foi condenada por mentir à Justiça por litigância de má fé, como acusaram desembargadores do TJSP.
O procurador Ancelmo Lopes diz que Francisco mentiu a Toffoli ao dizer que foi “forçado” a vender a Eldorado. Até seu patrão Joesley negou isso.
Diplomatas brasileiros têm sido constrangidos a explicar o que alguns governos ainda chamam de “desinformação” de Lula, como afirmar que o premier israelense Benjamin Netanyahu teria sido condenado à “prisão” pelo Tribunal Penal Internacional. Maior lorota, nunca foi decretada.
Outras mentiras de Lula, sempre frequentes em viagens internacionais, foram documentadas em vídeo, como quando ele contou ao bilionário Bill Gates já haver “tirado da fome” 24 milhões de pessoas no atual governo.
Vem caindo o interesse pelo presidente Lula na internet, diz a plataforma Google Trends, talvez em razão do discurso xoxo na ONU ou pelas mentiras em coletiva, ao atacar Israel e passar pano para terroristas.
A Neoenergia disparou nesta segunda (30) mensagens de SMS aos clientes tão logo caiu a energia, pedindo desculpas e prometendo agir com rapidez. Bem diferente da Vivo, que submete centenas de clientes de Brasília a mais de 120 horas sem internet e TV. E sem explicações.
O Marca Pesquisas registrou nesta segunda (30) na Justiça Eleitoral o último levantamento do instituto em Belo Horizonte, antes da eleição do domingo (6) que definirá o prefeito da capital mineira: nº MG-04370/24.
O deputado Evair de Melo (PP-ES) reagiu ao resultado de novo déficit do governo Lula (PT); R$ 21,4 bilhões em agosto. No total do ano, o rombo passa dos R$86 bilhões. “Já sabemos quem vai pagar essa conta”, diz.
Fenômeno eleitoral francês, Marine Le Pen, do partido Reunião Nacional, que é “extrema-direita” nas manchetes de sempre, pode pegar dez anos de cadeia por “uso indevido” de verbas na União Europeia por ter supostamente contratado segurança como assessor vinte anos atrás.
Lula (PT) acusa Israel de “matança desnecessária” dos terroristas do Hamas e Hezbollah, mas morreram mais pessoas no Brasil em 2023 (46 mil), do que em toda a Faixa de Gaza (41 mil) nos últimos 12 meses.
...falta criar multa por promessa eleitoral não cumprida.
Murilo Badaró era senador e pediu ao governador de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apetitoso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperando, ele cobrou: “Então, Ozanan, vai nomear o rapaz?” perguntou. “Vou, mas o rapaz é outro: Saulo, meu filho.” Ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo: “Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do senador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte.”
Por Cláudio Humberto