A ‘lista suja’ do trabalho escravo do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) foi atualizada nesta segunda-feira (8) e 14 locais em Mato Grosso do Sul integram a lista. Os empregadores entrar na lista por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão.
Alguns já integram a lista e outros foram retirados nesta atualização. Em Naviraí, um empregador mantinha 44 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O responsável pelo local foi inserido na lista suja em outubro de 2022.
A lista tem propriedades de cidades como Corumbá (7 locais), Naviraí, Campo Grande, Angélica, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã e Laguna Carapã.
Ano | Local | Nº de trabalhadores envolvidos |
2022 | FAZENDA POUSADA DO SUL – Corumbá | 5 |
2022 | SÍTIO RETIRO TAMENGO – Corumbá | 1 |
2022 | FAZENDA SANTA RUTE – Corumbá | 3 |
2021 | FAZENDAS BAÍA DO CAMBARÁ E PORTO DOS MILAGRES – Corumbá | 2 |
2022 | FAZENDA UMUARAMA – Naviraí | 44 |
2021 | FAZENDA TRÊS MARIAS – Campo Grande | 3 |
2023 | FAZENDA BANDEIRAS – Corumbá | 5 |
2023 | FAZENDA SÃO JOAQUIM – Angélica | 31 |
2023 | FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA – Corumbá | 1 |
2023 | FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA – Aquidauana | 11 |
2023 | CHÁCARA SOSSEGO – Laguna Carapã | 6 |
2024 | FAZENDA MARRETA – Dourados | 7 |
2021 | FAZENDA PINDORAMA – Ponta Porã | 8 |
2023 | FAZENDA NOSSA SENHORA APARECIDA – Corumbá | 1 |
A ‘Lista Suja’ é um documento público divulgado semestralmente, nos meses de abril e outubro, visando dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo contra o trabalho escravo. Cada nome pode permanecer na lista por um período de dois anos, mas em algumas exceções os nomes podem ficar mais por mais ou menos tempo.
Em abril, foram adicionados 248 nomes, representando a maior quantidade de empregadores já registrados em toda a história da lista.