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“É hora de acabar com políticas públicas ineficientes”, diz Tebet

29/10/2024 08h32
Por: Redação
Fonte: Gazeta do Povo
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o momento exige “coragem” para cortar gastos em políticas públicas ineficientes.| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o momento exige “coragem” para cortar gastos em políticas públicas ineficientes.| Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta segunda-feira (28) que o momento atual exige coragem para que sejam cortados gastos com políticas públicas ineficientes. A declaração ocorre em meio a discussões no governo sobre redução de despesas.

“Não existe social sem fiscal. Os números estão aí mostrando que tudo que tinha que dar certo, deu. Só falta uma coisa: ter coragem de cortar aquilo que é ineficiente. Erros e fraudes já foram cortados no ano de 2023 porque vieram como fruto da pandemia”, disse Tebet durante o 7º Fórum Brasil de Investimentos, em São Paulo. 

“Agora é hora de acabar com políticas públicas insuficientes e ineficientes para que possamos fazer, não superávit, mas os investimentos necessários, inclusive em infraestrutura”, acrescentou.

A ministra pontuou ainda que, além do corte de gastos, o Brasil precisa estimular investimentos privados, informou a Agência Brasil.

“Só investimento público é insuficiente. Nós, dos países considerados emergentes, estamos bem abaixo da média de investimento. Só conseguiremos alavancar isso fazendo o dever de casa, como estamos fazendo, garantindo a segurança jurídica e a estabilidade”, declarou.

No último dia 15, Tebet disse que “chegou a hora” de levar a sério a revisão de gastos públicos no Brasil. “Não é possível mais apenas pela ótica da receita resolver o problema fiscal do Brasil”, afirmou.

A equipe econômica avalia um pacote de medidas para reduzir as despesas. Na ocasião, a ministra não deu das iniciativa que serão adotadas pelo governo para revisar gastos, mas disse que apenas uma delas pode abrir um espaço fiscal de R$ 20 bilhões ao ano no orçamento.

 

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