Os oito deputados federais de Mato Grosso do Sul gastaram R$ 4.085 milhões com a cota parlamentar em 2024, praticamente o mesmo valor do ano anterior. Os dados são do Portal da Transparência da Câmara dos Deputados.
O maior gasto foi de Dagoberto Nogueira (PSDB), que aumentou em 20% as despesas, totalizando R$ 569,5 mil. A maior parte foi destinada à divulgação de atividades parlamentares (R$ 218,3 mil), seguida por aluguel de veículos (R$ 131,4 mil) e manutenção de escritório (R$ 69,8 mil).
Na sequência, Geraldo Resende (PSDB) ficou em segundo lugar, com gastos de R$ 556,6 mil, 9,82% a mais que no ano anterior. Mais da metade do valor (R$ 286,1 mil) foi usado para divulgação do mandato.
Entre os mais econômicos estão Vander Loubet (PT), que perdeu as despesas em 10%, totalizando R$ 477,7 mil, e Marcos Pollon (PL), com R$ 459,6 mil e uma redução de 5%. Pollon, que destinou 61% dos gastos com divulgação, afirmou que investigará supostos pagamentos de jornais para atacar conservadores.
Candidatos à Prefeitura de Campo Grande também se destacaram. Camila Jara (PT) gastou R$ 539,6 mil, com aumento de 7,5%, enquanto Beto Pereira (PSDB) obteve em 9%, totalizando R$ 526 mil.
Os valores são destinados a despesas como aluguel de veículos, divulgação de atividades, passagens aéreas e manutenção de escritórios. A cota parlamentar tem sido alvo de críticas pela falta de controle mais rigoroso sobre os gastos.