Mato Grosso do Sul registrou, até o momento, 1.562 casos prováveis de dengue, com 393 casos confirmados em todo o Estado. Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, nesta segunda-feira (03), indicam que o coeficiente de incidência de MS, neste momento, é 53,8 casos para cada 100 mil habitantes.
Conforme o painel, 54% dos casos prováveis foram registrados entre mulheres e 46% entre homens. Do total, 41,4% foram registrados entre pessoas pardas, 40,3% entre pessoas brancas, 3,8% entre pessoas pretas, 3,7% entre indígenas e 2,4% entre pessoas amarelas. Respondem, pelos maiores números de casos, pessoas de 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos.
Em Campo Grande, até o momento, há 30 casos prováveis de dengue registrados. Entre esses, somente 10 foram confirmados até a presente data.Em todo o Estado, nenhuma morte foi registrada.
Preocupação de especialistas desde o ano passado, a dengue sorotipo 3 voltou a circular em Mato Grosso do Sul e soma 24 casos confirmados em 2025. A confirmação de aumento dos casos do sorotipo após 15 anos, gera alerta para casos graves de dengue.
Na terça-feira (28), a prefeitura de Três Lagoas detectou a dengue sorotipo 3 em pacientes do município e emitiu alerta para a doença. As infecções ocorreram em dezembro de 2024, mas só foram confirmadas agora e a saúde afirma que a doença do tipo 3 reaparece após 15 anos.
O Ministério da Saúde explica que a dengue tipo 3 chegou ao Brasil entre 2000 e 2002, elevando o risco de epidemias de dengue e febre hemorrágica da dengue. E alerta que a introdução de um novo sorotipo em uma população previamente exposta a outros tipos pode levar a epidemias significativas.