O dólar fechou em baixa ante real nesta segunda-feira (3), após a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciar que os Estados Unidos adiarão a imposição da tarifa de 25% sobre produtos do México por um mês, após uma “boa conversa” com Trump. O anúncio vem após os dois líderes chegarem a um acordo, que inclui o envio imediato de 10.000 soldados da Guarda Nacional mexicana para reforçar a fronteira.
Essas tropas terão a missão de prevenir o tráfico de drogas para os EUA, com foco especial no fentanil, uma das principais preocupações citadas por Trump.
No último sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem implementando uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China. Há temor de que o Brasil seja atingido também por novas tarifas à frente.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,34%, aos 5,8159 reais, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais.
Apesar da variação contida em algumas sessões, desde 17 de janeiro o dólar não fecha um dia em alta. Esta é a maior sequência negativa desde o período entre 24 de março e 13 de abril de 2005, quando o dólar fechou em baixa por 14 sessões consecutivas.
Em 2025 a moeda norte-americana acumula baixa de 5,88%.
Às 17h04 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido no mercado brasileiro — cedia 0,57%, aos 5,8425 reais.
Ásia, Europa e futuros dos EUA desabam em reação a “tarifaço” de Trump
Trump, assinou uma ordem implementando uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China
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