Os casos de Chikungunya dispararam em Mato Grrosso do Sul em 2025 e atualmente o estado é o segundo do país com maior incidência da doença. São 340 casos confirmados este ano e outros 2.172 prováveis.
Para se ter ideia, na nona semana de 2025, Mato Grosso do Sul 485 casos prováveis de Chikungunya, contra 159 em 2024 e 81 em 2023. A semana oito foi a pior, com 651 casos prováveis, contra 92 no mesmo período do ano passado.
São 25 mortes por Chikungunya no país este ano, sendo um confirmado em Mato Grosso do Sul. A vítima é uma idosa de 84 anos, que não tinha comorbidades relatadas, morava em Dois Irmãos do Buriti, apresentou os primeiros sintomas no dia 1º de fevereiro e morreu no dia 4 do mesmo mês.
Em fevereiro deste ano, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) alertou para o aumento dos casos de Chikungunya em Mato Grosso do Sul. Principalmente em relaçã a similaridade entre a doença e a dengue, uma vez que ambas são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Abaixo, confira as principais diferenças entre as arboviroses:
Mesmo com sintomas diferentes, a melhor forma de evitar ambas as doenças é a eliminação dos criadouros do mosquito. Segundo a SES, “evitar água parada, usar repelente e proteger os ambientes com telas são medidas essenciais”.
A secretaria reforçou que, ao apresentar sintomas, a população deve procurar atendimento médico para diagnóstico e acompanhamento adequado. “O período chuvoso favorece a proliferação do mosquito, mas a prevenção está ao alcance de todos”finaliza.