A dinheirama que os Correios despejaram para comprar a “cota master” de patrocínio da turnê “Gilberto Gil Tempo Rei” irritou funcionários da estatal, que nem mesmo estão com plano de saúde ativo, suspenso após calote no pagamento, e mobilizou a oposição, que pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar a gastança da gestão de Fabiano dos Santos no comando dos Correios, tecnicamente quebrados, como afirmam diretores, após admitir prejuízos superiores a R$2,2 bilhões.
O deputado Gustavo Gayer (PL-GO) cobrou o ministro Juscelino Filho (Comunicações) e questiona a “priorização questionável de recursos”.
“Direcionar milhões de reais para uma turnê de Gilberto Gil soa como uma afronta aos direitos dos trabalhadores”, diz Gayer.
Junio Amaral (PL-MG), que acionou o TCU, considera inadmissível “que o governo instrumentalize as estatais para beneficiar seus apoiadores”.
“A estatal passa por uma grave crise financeira causada pela péssima governança petista”, disse o parlamentar mineiro.
As “portas giratórias” fizeram surgir o Brasil a prisão rotineira de bandidos que colecionam inúmeras, até dezenas, de “passagens” pela polícia.
Para lacradores como os autores da PEC, o problema de segurança não é a impunidade, a culpa é de quem protege a sociedade: os policiais.
Hugo Motta ao menos teve a sensatez de advertir que o Brasil é paciente com câncer grave (crime) que não pode ser tratado com remédios leves.
Jornalista muito querido e admirado, Mauricio Dinepi, falecido dias atrás, descobriu de forma curiosa a natureza de um político que julgava seu amigo e a quem havia ajudado convidando-o a participar da programação da Rádio Tupi do Rio, que dirigia. O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) deixou um recado na secretária eletrônica do seu celular, insistindo em um assunto que Dinepi acreditava que havia rechaçado. Lopes não percebeu que, após deixar recado, não havia desligado o aparelho, e seguiu conversando com um sujeito ao lado, beneficiário do tal assunto. Ao ouvir o recado, Dinepi conheceu o que Lopes pensa dele: “muito nervoso” e outras referências desairosas. Perplexo, o jornalista ligou para o deputado, passou-lhe uma descompostura e se demitiu de sua “amizade”, para sempre.
A imprensa cearense conta o caso surreal do juiz que soltou três acusados de decapitar uma mulher por considerar que os criminosos “não oferecem risco à ordem pública”. Anjinhos, vitimas da sociedade.
O Brasil parece estar na fase que antecedeu a eleição de Nayib Bukele em El Salvador. O jovem político prometeu meter todo mundo na cadeia, incluindo autoridades lenientes, e cumpriu a promessa. Quase virou rei.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) reagiu ao patrocínio de R$4 milhões dos Correios na turnê de Gilberto Gil: “Isso é uma humilhação para os trabalhadores dos Correios. A empresa mal consegue se manter de pé”.
Após a revelação desta coluna do patrocínio de R$4 milhões dos Correios à turnê do cantor Gilberto Gil, amigo da administração Lula (PT), o leitor Agnaldo Morato ironiza: “não existe petista grátis”.
Governador Jorginho Mello (SC) promete linha dura contra os bandoleiros do “abril vermelho”
A “agência reguladora” Anatel se assanha para virar xerife das redes sociais. Há diretores salivando para exercerem papel de censores. A Anatel não consegue fazer bem nem mesmo seu papel atual.
O bilionário Warren Buffett não tem do que reclamar de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos. Desde que o republicano assumiu, Buffett viu a fortuna crescer US$11,5 bilhões, agora tem US$154 bilhões.
Repercutiu a prioridade que a gestão dos Correios dá ao dinheiro da estatal ao injetar R$4 milhões para patrocinar turnê de Gilberto Gil, como a coluna revelou. O termo “Correios” parou nos assuntos do dia do ‘X’.
Foi indigesto almoço, ontem (8), entre Juscelino Filho (ex-Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Rel. Institucionais), encarregada de entregar o recado de Lula de que ele deveria pedir demissão. À tarde ele pediu para sair.
...tem dispensa e tem demissão.