A cirurgia, conhecida como laparotomia exploradora, foi realizada com o objetivo de examinar os órgãos internos por meio de uma incisão no abdome. Segundo a equipe médica, o procedimento ocorreu sem intercorrências, e não houve necessidade de transfusão de sangue.
Bolsonaro foi diagnosticado com retenção do trânsito intestinal devido a “aderências” que bloqueavam a digestão, decorrentes do ataque a faca sofrido durante a campanha eleitoral de 2018.
Depois da cirurgia, ele foi levado à UTI, onde permaneceu estável, sem dor, e sob cuidados clínicos e nutricionais. Medidas preventivas contra infecções também foram adotadas.
Na sexta-feira 22, Bolsonaro passou mal durante um evento político no Rio Grande do Norte, o que levou à sua transferência para Brasília no dia seguinte. A equipe médica expressou preocupação com a desidratação e a dor que ele apresentava, considerando a situação mais grave em comparação a episódios anteriores.
A escolha de realizar a cirurgia em Brasília foi decidida para que ele fosse tratado pelo médico Claudio Birolini, especialista em parede abdominal. A recuperação de Bolsonaro está sendo monitorada de perto pela equipe médica, que continua acompanhando sua condição.
A equipe médica concederá entrevista coletiva sobre a cirurgia na manhã desta segunda-feira, 14, segundo Michelle.