Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da primeira-dama Janja da Silva, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) confirmaram nesta terça-feira (22) que viajarão para acompanhar o funeral do Papa Francisco em Roma.

A comitiva oficial de autoridades brasileiras ainda será confirmada pelo Palácio do Planalto. Lula deve embarcar para Roma na próxima quinta-feira (24), por volta das 22 horas, acompanhado de ministros de estado, parlamentares e outras autoridades.

Até o momento, o Planalto informou que Alcolumbre e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) aceitaram o convite de Lula para integrar a comitiva.

A presença de Barroso na comitiva ao funeral foi divulgada pela assessoria do STF. Na segunda (22), o ministro lamentou o falecimento do pontificado e disse que o papa Francisco "foi uma luz iluminando a humanidade". "A história o reconhecerá como um dos maiores", escreveu.

O presidente do Senado também lamentou a morte do papa Francisco e decretou luto oficial de sete dias em respeito ao pontífice. "Essa é uma forma de reconhecer sua trajetória de dedicação ao próximo, sua grandeza moral, espiritual e humanitária, que deixa um legado que transcende fronteiras e religiões", escreveu.

A Santa Missa Exequial em homenagem ao papa Francisco será celebrada neste sábado, às 5h da manhã (horário de Brasília), na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A cerimônia será conduzida pelo cardeal Giovanni Battista, seguida pelo rito de sepultamento.

Diversos chefes de Estado e líderes internacionais já confirmaram presença na despedida do pontífice, e a expectativa é de que o número de representantes diplomáticos continue a crescer nos próximos dias, refletindo a dimensão global da figura do papa e sua influência na política e na espiritualidade contemporânea.

Em sinal de respeito, Lula anunciou luto oficial de sete dias em memória do papa Francisco e disse que o santo padre foi exemplo vivo dos valores cristãos, como o amor ao próximo, a tolerância e a solidariedade. O petista também afirmou que, com simplicidade e coragem, o pontífice levou ao centro da Igreja temas urgentes como as mudanças climáticas e a desigualdade social, “denunciando os modelos econômicos que geram injustiça e sofrimento”.