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Fraude no INSS: Exército brasileiro tem contratos com empresa investigada

Atualmente, 5 contratos ativos entre órgão de defesa e instituição privada totalizam cerca de R$ 3,3 milhões

Redação
Por: Redação Fonte: Revista Oeste
08/05/2025 às 17h41
Fraude no INSS: Exército brasileiro tem contratos com empresa investigada
Exército mantém contratos com empresa investigada pela PF no escândalo do INSS | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Exército brasileiro mantém diversos contratos com a Orleans Viagens e Turismo, empresa sob investigação da Polícia Federal (PF) por suspeita de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desde 2019, o órgão de defesa firmou 13 contratos com a instituição suspeita.

Esses acordos, estabelecidos depois de licitações do Ministério da Defesa entre fevereiro de 2019 e março de 2024, ocorreram durante as gestões dos presidentes Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do portal UOL.

Atualmente, permanecem ativos cinco desses contratos, os quais totalizam mais de R$ 3,3 milhões. O acordo de maior valor unitário atinge R$ 2,2 milhões.

Investigação da Polícia Federal sobre fraude no INSS

A Orleans Viagens fornece serviços de agenciamento de viagens e aquisição de passagens aéreas e rodoviárias. A investigação da Polícia Federal indica possíveis irregularidades. Entre elas, a compra de 16 salas comerciais em São Bernardo do Campo (SP) pela Orleans Viagens, entre março de 2020 e novembro de 2024.

Além disso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), outra na mira da PF, repassou R$ 5 milhões à empresa. A PF afirma não haver justificativa aparente para esse repasse, o que levanta suspeitas de desvios de recursos oriundos dos descontos de aposentadorias do INSS.

A Orleans Viagens e Turismo ressaltou que as assinaturas de todos os contratos ocorreram depois de processos licitatórios e seus cumprimentos são com total transparência e legalidade.

“A Orleans Viagens e Turismo atua há mais de dez anos no mercado turístico, prestando serviços para milhares de pessoas físicas, empresas privadas e órgãos públicos”, declarou a empresa, em nota.

Já o Exército brasileiro não se posicionou sobre o assunto.

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