A SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) está perdendo força, enfim, em Mato Grosso do Sul. Os casos começaram a crescer em março e só recuaram no fim de junho.
Boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) publicado nesta quinta-feira (3) confirma "indícios de queda ou interrupção do crescimento dos casos" da SRAG provocada pelo VSR, o vírus sincicial respiratório, e pelo influenza A. O primeiro afeta mais as crianças pequenas, enquanto o segundo atinge a população adulta e leva principalmente os idosos à morte.
Do início deste ano até 1º de julho morreram 509 pessoas por SRAG em Mato Grosso do Sul, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. A quantidade de internações no mesmo período foi 6.193.
O pico de mortes ocorreu entre o fim de abril e o início de maio. De acordo com boletim da pasta, foram 58 óbitos apenas nas duas semanas de transição entre os dois meses.
No entanto, outros estados seguem em alerta para a SRAG. Eles são Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima, diz a Fiocruz. Das mortes registradas no Brasil pela síndrome, 74% foram causadas por influenza A, destaca a fundação.
Não vacinados internados - Em publicação feita hoje, a Prefeitura de Três Lagoas destacou que 60,8% das pessoas atualmente internadas por doenças respiratórias no município não tomaram a vacina contra a gripe/influenza, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde.
Três Lagoas atingiu 46,27% em cobertura vacinal do público-alvo da campanha contra a influenza, que abrange idosos, crianças e gestantes.